Mercedes Classe T: monovolume com toques de luxo já tem preços

Um monovolume com um desenho mais estilizado e acabamentos ao nível de um premium? Eis o novo Mercedes Classe T, concebido especificamente para o transporte de passageiros.

Como o Mercedes Citan Tourer, o novo modelo partilha os seus fundamentos com o Renault Kangoo, mas com níveis de conforto, tecnologia e equipamentos de segurança mais elevados do que naqueles dois.

A entrada na gama faz-se com o Classe T 160 a gasolina, com os preços a arrancarem nos 27.040 euros, já com IVA incluído.

Diferenças subtis

Embora sejam notórias as semelhanças com o Citan Tourer, há alterações subtis no design exterior que distinguem este Mercedes Classe T.

As barras cromadas da grelha do radiador são mais finas enquanto o pára-choques dianteiro, já sem os faróis de nevoeiro, vê a área inferior a sofrer uma ligeira alteração.

Os retrovisores laterais são pintados na mesma cor da carroçaria e as jantes em liga leve são de 16 polegadas, sendo opcionais as de 17.

O monovolume é proposto com as carroçarias padrão e longa, embora por agora só sejam conhecidas as dimensões da variante mais curta.

São 4,50 metros de comprimento por 1,86 de largura e 1,81 de altura, com a distância entre eixos a situar-se nos 2,72 metros.

Para mais tarde fica o anúncio da variante longa, que poderá ter uma terceira fila de bancos para transportar até sete pessoas.

A entrada para os bancos traseiros faz-se através de portas deslizantes, com a porta da bagageira (520 litros de capacidade), com abertura de baixo para cima, a poder ser substituída por duas portas com abertura lateral.

Interior mais luxuoso

Sem surpresas, o interior segue a mesma filosofia estilística da Citan Tourer mas revestido com materiais de melhor qualidade, logo a começar na variante Base que dá entrada na gama.

O apoio do braço central é revestido em Arctico enquanto os apoios de braços e os revestimentos centrais das portas são em Neotex, exactamente como nos modelos da gama EQ 100% eléctrica.

A linha de equipamento Style centra-se num estilo mais refinado e dinâmico, com bancos em pele sintética Arctico e microfibra Microcut com pespontos duplos.

A esta variante somam-se os acabamentos em preto de alto brilho nas portas e na consola central.

A linha Progressive eleva o patamar de exclusividade com acabamentos Neotex e costuras contrastantes na parte superior do painel de instrumentos.

Os bancos são em pele sintética Arctico preto com costuras brancas, e os elementos decorativos na consola central e nas portas são e prateado mate.

As portas deslizantes têm vidros eléctricos, com a porta da bageira a ganhar acabamentos cromados e os faróis a serem LED de alto desempenho.

MBUX de série

Ao centro do tabliê está, de série, o ecrã táctil multimédia MBUX de sete polegadas, compatível com Apple CarPlay e Android Auto.

Já o visual tecnológico do painel de instrumentos perde vigor ao receber apenas um visor de 5,5 polegadas entre os mostradores analógicos.

As variantes mais equipadas incluem ainda sistemas de navegação e de reconhecimento de comandos vocais, assim como serviços online para acções remotas a partir de uma aplicação no telemóvel.

São inúmeros os sistemas de apoio à condução mais usuais de série, como o travão activo com função de tráfego transversal, e assistentes de manutenção de faixa, ângulo morto e limite de velocidade.

O pacote opcional de assistência à condução inclui ainda os assistentes activos de distância Distronic e de direcção, embora venham a ser disponibilizados mais tarde.

Também na lista de opções estão o assistentes activos de estacionamento Parktronic, com câmara de marcha-atrás, e de estabilização de reboque.

Diesel ou gasolina?

O novo Mercedes Classe T é proposto com uma motorização a gasóleo e outra a gasolina mas com dois níveis de potência.

As três opções propulsoras estão associadas a uma caixa manual de seis velocidades, embora também possam ser encomendados com uma transmissão automática de dupla embraiagem com sete relações.

O T 180d dispõe de um bloco diesel de 1.5 litros e quatro cilindros, com os 116 cv e 270 Nm a poderem chegar aos 121 cv e 295 Nm em acelerações breves para ultrapassagens.

Os consumos situam-se entre 5,5 e 5,9 litros por cada 100 quilómetros, e as emissões de dióxido de carbono rondam os 144 a 154 g/km.

As acelerações até aos 100 km/hora fazem-se em 13,2 segundos com a velocidade máxima a atingir os 177 km/hora.

As variantes a gasolina, constituídas pelos modelos T 160 e T 180, têm um bloco de 1.3 litros com quatro cilindros.

A primeira proposta possui 102 cv e 200 Nm, enquanto a segunda chega aos 131 cv e 240 Nm, com os consumos de ambos a situarem-se entre os 6,6 e 7,3 litros por cada centena de quilómetros.

Em termos de prestações, o T 160 atinge os 168 km/hora, demorando 14,7 segundos a cumprir os zero a 100 km/hora.

O T 180, por seu lado, chega aos 184 km/hora, bastando-lhe 12,9 segundos para atingir os 100 km/hora.

A este Classe T com motores térmicos seguir-se-á a variante EQT 100% eléctrica mas que está ainda em fase de desenvolvimento.

O monovolume, do qual já se conhece o protótipo, terá um visual ainda mais distinto, marcado pela grelha frontal em preto.

O menu principal do sistema de entretenimento MBUX vai incluir um menu EQ para acesso a todos os ecrãs e configurações eléctricas específicas do veículo.

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